sexta-feira, 28 de novembro de 2008

enquanto há tempo

que ironia do destino não?! peguei essa foto no orkut de um garoto de blumenau, palco dessa coisa terrível que ta acontecendo. e pensar que é aqui do lado! eu olho essas fotos, tudo que tá aparecendo no jornal e penso "pouts, e se fosse comigo?! se fosse aqui em caxias que tivesse acontecendo essa loucura?!" é difícil pensar que uma coisa dessas tá acontecendo aqui do lado, e que está deste nível já. quantos mortos mesmo?! desaparecidos.. o que deve se passar na cabeça de cada pai, cada mãe ao saber que seu filho foi soterrado, que perderam tudo aquilo que levaram anos de trabalho para construir..
minha geração hi-tech deixou-se perder entre os fios, controles remotos e monitores de computador. a comida pré-cozida é preferida e alguém lembra que existe mais que um tipo de lixo?! o sujo falando do mal-lavado, eu sei. quem sou eu pra falar qualquer coisa, já que eu vivo na frente desta porcaria de computador?!
espero que depois dessa tragédia todos nós paremos para pensar um pouco mais, cuidar um pouco mais. será que precisou mesmo disso tudo para enfim conscientizar o nosso brasil que assim como a natureza é linda e aconchegante, ela destroi, mata. mata por nossa culpa, pela preguiça. é o preço que pagamos pela quantidade absurda de lixo que nós deixamos em qualquer lugar, pelo nosso descuidado com tudo isso que nos foi dado.
encaro essa calamidade como um aviso, um pedido de socorro da natureza! e tão perto de nós! será que nós podemos evitar que isso venha pra cá?! será que o nosso país Rio Grande do Sul vai sofrer tudo isso que está acontecendo AQUI DO LADO? será que depois disso tudo o NOSSO POVO vai entender que não é uma brincadeira, que, literalmente, o nosso mundo está em jogo?!
não quero acordar um dia e ver a tv ligada com imagens como aquelas, aqui. por mais que eu odeie demasiadamente essa cidade, é imperdoável pensar que isso pode acontecer conosco.
não dá mais tempo para pensar no depois, que a próxima geração dê um jeito. chegamos no limite das coisas, e a natureza, mais do que nunca, pede ajuda.

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