é estranha essa intensificação de sentimentos quando as pessoas estão longes.
talvez a gente nem se encontrasse assim com tanta frequência quando estava aqui, mas saber que agora são km e não mais um "tá bom, meia hora eu tô ai" fazem daquelas horas nos fins-de-semana quando ele volta pra cá imprescindíveis.
faz tanto tempo e continua tão assim, do nosso jeito. o mesmo jeito de abraçar, o mesmo tom de voz, o mesmo jeito q ele me beija, segura a minha mão e a minha cintura. gosto de ver e comparar o quanto crescemos e mudamos desde aquele dia no meio da rua, que chovia e era muito, muito frio.
ontem, vendo as fotos que a gente tinha tirado, lembrei da nossa primeira foto e de todas as outras que vieram - e ainda virão. notei que nossos rostos eram mais redondos, os nossos olhos menores e nós ainda tínhamos aquele ar inocente que há tempos não existe mais. ontem, mesmo ali deitada naquele mesmo corpo, me deu saudade de tudo aquilo que a gente viveu, dos nossos programas inúteis de casal, das aventuras que a gente fazia.
e mesmo que a gente nunca mais dê certo, que o eu + ele nunca mais seja um Nós de verdade - e não só por algumas horas - sempre vai ser um dos personagens principais da minha história.
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